Neste domingo teremos o GP do Azerbaijão, no circuito de rua de Baku, que apresenta uma reta enorme (cerca de 2,2 km) e saídas de curva estreitas. Duas coisas que necessitariam de configurações opostas, pois a máxima velocidade se obtêm “descarregando” aerodinamicamente o carro, e isto resolveria o problema da reta. Mas, por outro lado, sair acelerando das curvas estreitas no coração da cidade exige uma grande aderência, que é obtida sobrecarregando a configuração aerodinâmica.
Então, quem souber balancear da melhor forma essas duas exigência no acerto do carro, sairá em vantagem. E não se pode esquecer que, na longa reta, o conjunto moto-propulsor (formado pelo motor tradicional e o que se obtêm pela recuperação de energia) será exigido a fundo. Além disso, como na parte das ruas centrais os pneus custam a chegar na temperatura ideal, os técnicos terão mais um problema a resolver na busca do melhor acerto possível.
De toda forma não se pode esquecer a demonstração de força oferecida pela Mercedes, que nos três primeiros GPs deste mundial obteve outras tantas dobradinhas e que, ao menos em tese, deve por conseqüência ser considerada como favorita uma vez mais. Desmentir esse favoritismo é a difícil tarefa que se apresenta para a Ferrari…
Em Baku, novo triunfo Mercedes ?
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