Messi voltou e encontrou a Argentina do mesmo jeito que havia deixado nove meses atrás – ou até mesmo pior. A bagunça que é a cúpula da AFA ainda reflete em campo: a seleção celeste, frente à Venezuela, foi dona de uma gigantesca desorganização tática, que hoje só seria ajustada à base de milagres.
Messi tentava tomar as ações ao longo da partida. Foi dos pés dele que nasceu o contragolpe que resultou no único gol da Argentina, na derrota por 3 a 1 diante da seleção vinho tinto. No entanto, o resto do grupo não colabora; não joga com Messi, tampouco para o camisa 10.
Além disso, Dybala, aquele que poderia dividir as ações com o astro da equipe, ficou no banco, mesmo após seis substituições.
Não sei o que se passa na cabeça de Messi neste momento. O que é certo é que ele não jogará na terça-feira contra o Marrocos. Alegou dores no púbis e deve voltar mais cedo à Barcelona.
Se bateu arrependimento? Não sei; mas a frustração era evidente.