Dado o vexame na primeira fase da Libertadores, hoje é mais um daqueles dias em que se reflete sobre todos os erros cometidos pelo São Paulo nos últimos 10 anos.
Lembramos das crises política, dos confrontos entre os membros do alto escalão, do alto número de treinadores que passaram pelo clube, sem contar os jogadores caros que não trouxeram retorno.
No fim, a conclusão será a mesma de sempre: um planejamento muito mal estruturado.
Antigamente, o São Paulo era referência para gestões. Era o clube que sempre implementava inovações, que pensava à frente do tempo e que, por consequência disso tudo, era vitorioso.
Hoje, vemos um clube ultrapassado, que deixou de olhar para a frente para se atentar aos fantasmas do passado, que ainda assombram o presente. Um clube que toma suas decisões por impulso, pressão e desespero, em busca de soluções imediatas, sem pensar a longo prazo.
Aguirre foi demitido porque não atravessava um bom momento no Morumbi. Jardine, sem experiência alguma no time principal, mas era a solução mais barata, encarou o que seria o mais duro desafio para qualquer profissional do país.
E a cada decisão ruim tomada pela diretoria, o resultado em campo será ainda mais negativo.