Enfim, começa 2019! Para os clubes grandes de São Paulo o planejamento desta temporada começou ao final de 2018, com a contratação de reforços e reformulação de elenco. Alguns, passaram a virada de ano em vantagem, com objetivos cumpridos no mercado, enquanto outros deixaram para tomar forma a partir deste mês de janeiro.
É o caso do Santos, que se apresenta hoje para temporada 2019. As incertezas percorrem pela Vila Belmiro, visto que a única cara nova para essa retomada será a de Jorge Sampaoli – felizmente seria esta a mais importante neste início de ano. O problema é que o técnico argentino não terá qualquer projeção de reforços em seus primeiro dia de trabalho.
Até aqui, especulações transbordam pelo clube: Ganso, Valdívia, Vagner Love… Mas nada concreto. As incertezas também pairam sobre as possíveis saídas de Bruno Henrique e Victor Ferraz.
O que, por ora, é certo: a saída de Dodô. O contrato do lateral-esquerdo se encerrou ontem, e não há peças que suprem a ausência do atleta. Em 2018, o setor foi uma das maiores dores do clube ao longo da temporada. Assim, por enquanto, volta a ser; mas as negociações com o atleta ainda não estão encerradas.
Dito tudo isso, é importante ressaltar que é preocupante o Santos estar atrasado no planejamento de 2019. No ano passado, o caso Sánchez demorou muito para ser concretizado, e o clube teve sequelas por isso. É apenas um exemplo, e até muito simples, mas são com esses pequenos aprendizados que as maiores mudanças acontecem.
No fim, quem aprenderá – e provavelmente do pior jeito – será Sampaoli, que inicia seu trabalho no Santos com árduas tarefas.
