Deu a lógica, e o Real Madrid conquistou o terceiro título consecutivo do Mundial. Isso quer dizer que o Real Madrid é o melhor time do mundo ou, então, que o Al Ain é o segundo melhor?
A cada ano, esse aspecto é ainda mais discutido entre as entidades europeias – Fifa e UEFA, especialmente -, assim como a credibilidade do torneio também é questionada.
Por isso, para as próximas edições do Mundial de Clubes, o presidente Gianni Infantino apresentou propostas que serão serão avaliadas em 15 de março, em Miami, por uma comissão integrada por dirigentes da Conmebol, da Concacaf, da CAF, da Uefa, da OFC, da AFC e da Fifa – e é presidida pelo vice-secretário-geral da entidade, o croata Zvonimir Boban.
Entre as propostas de Infantino para o novo Mundial de Clubes, está a disputa de um torneio para 24 equipes, metade dos quais da Europa. Haverá duas opções para a nova competição: um plano que envolveria um evento quadrienal expandido, e o outro que envolveria um torneio anual jogado depois do final da temporada europeia, na metade do ano.
Me preocupa a inclusão de mais times europeus na disputa do torneio, pois aí a supremacia do Velho Continente ficará ainda mais evidente – em semifinais e finais disputadas apenas por clubes da Europa.
De todo modo, o Mundial que acabamos de ver foi o último realizado neste formato que já estamos acostumados. Para o futuro, fica a torcida por uma competição mais relevante e democrática, que realmente apresente ao mundo, sem questionamentos, o melhor clube do planeta.