Domingo em Valencia, no circuito Ricardo Tormo, teremos o último ato do mundial da MotoGP, ganho antecipadamente pelo fora de série espanhol Marc Marquez que já está, em minha opinião, entre os “grandes” de todos os tempos no motociclismo de competição.
O segundo lugar, entre os pilotos por assim dizer “normais”, também já está definido, em favor do italiano Andrea Dovizioso que superou seu direto rival, o veteraníssimo mas ainda competitivo Valentino Rossi Este, por sua vez, deverá defender o terceiro lugar pois tem apenas 2 pontos de vantagem sobre o companheiro de equipe, Viñales. Assim sendo, Valencia viverá sobretudo uma festa.
Uma festa de despedida até o campeonato de 2019, onde teremos a grande novidade na equipe Honda, em que Marquez terá como companheiro o ótimo Jorge Lorenzo. E, sobretudo, uma festa de adeus pois o espanhol Pedrosa, até aqui companheiro de Marquez nessa equipe Honda, disputará seu derradeiro GP, tendo decidido, após uma brilhante carreira, encerra-la, provavelmente por não se julgar tão competitivo como antes. Terão sido, com este GP, nada menos que 295 largadas no mundial, onde conquistou 54 vitórias e três títulos : nas 125, em 2003, e nas 250 em 2004 e 2005. E com o no ano passado venceu este GP de Valencia, é certo que fará todo o possível para repetir a façanha e fechar com chave de ouro sua carreira. Uma carreira que passará a ser de piloto de teste, pois acaba de assinar um contrato de 2 anos com a Ktm.
E por falar em pilotos de teste e adeus, Stoner, campeão mundial em 2007 com Ducati e 2011 com Honda, deixará de colaborar com a Ducati, onde era o principal “tester” da equipe. E o fará com uma declaração polêmica, ao afirmar “se a Ducati não segue minhas observações no sentido de aperfeiçoar a moto, é inútil que eu fique aqui, apenas como homem-imagem”.