A 59ª final da Libertadores, última a ser disputada em jogos de ida e volta, pois já em 2019 teremos final única, está mexendo com todo o mundo que se interessa por futebol. Já foram acreditados 1.080 jornalistas, representando 150 periódicos diversos de 25 países, sendo que o jogo será transmitido para mais de 100 nações.
Na Argentina o país vai parar, tanto neste domingo (ontem choveu muito e o jogo teve que ser adiado) como no sábado vindouro, e todas as atenções estarão voltadas para a “Bombonera” hoje e para o “Monumental” sábado que vem.
São jogos em que a rivalidade ultra-secular (o primeiro jogo entre Boca e River teve lugar no longínquo ano de 1908) se expressou através 368 confrontos, entre oficiais e amistosos, mas nunca como desta vez a disputa assumiu tamanha importância. E, como é lógico, é impossível emitir qualquer prognóstico que não se baseie apenas em preferências pessoais.
O que se espera é que não ocorram incidentes, embora o cuidado de ter determinado “torcida única” e o deslocamento de nada menos que 1.300 policiais, ofereça uma garantia que nos parece suficiente, pelo menos para manter a ordem dentro do estádio. Fora, só Deus sabe o que poderá acontecer.
Para os que são neutros, fica a expectativa de jogos muito disputados e a esperança de arbitragens corretas, aquelas em que o árbitro passa praticamente desapercebido. Se não ocorrerem incidentes, que poderiam ocasionar sentido de revanchismo para o segundo jogo, poderemos afirmar que a Libertadores, em seu atual formato, se despediu de forma histórica. Enquanto se aguarda, a partir de 2019 quando a final terá lugar em Santiago do Chile, sejam quais foram os dois disputantes, um formato em jogo único mais de acordo com o que vemos na Champions League, na Europa League e praticamente em todas as competições de realce pelo mundo afora.
Isto sem falar na própria Copa do Mundo que, exceto 1950, sempre se notabilizou por definir o título em um só jogo, qualquer outra solução sendo sequer imaginável.
