São Paulo e Corinthians tiveram resultados ruins na rodada deste fim de semana, e minha hipótese é de que as apostas dos dois treinadores serviram de agravante para que nenhum dos times tivessem saído com os três pontos.
O São Paulo precisava da vitória para se aproximar do líder Palmeiras. Por isso, ser irreverente era necessário; mas o que vimos no Morumbi foi “mais do mesmo”.
Aguirre optou por Nenê ficae no banco. Assim, a esperança para a criação de jogadas estavam nos pés de Helinho (autor de um golaço) e de Carneiro — um dos melhores em campo que, não entendo o porquê, foi para o banco na etapa final.
No caso do Corinthians, só a vitória interessa, para fugir na zona do rebaixamento, mas há muito tempo que o clube não faz por merecer, no Brasileiro. Frente ao Botafogo, Jair Ventura esquematizou o time com Danilo encabeçando o ataque. Para compensar o setor ofensivo com velocidade, o escolhido foi Araos, que ainda não conseguiu se destacar no futebol brasileiro.
No segundo tempo, Ventura insistiu em jogar com um centroavante e colocou Roger. Entendo que, com o elenco que o Corinthians tem, as opções não são muitas; mas, justamente por esse aspecto, sou contra o esquema com referência no ataque.
Além disso, tanto São Paulo quanto Corinthians tiveram falhas defensivas. Errando na defesa e não compensando no ataque, realmente fica difícil comseguir bons resultados.