Neste fim de semana o circuito de Sepang hospedará o GP da Malásia de MotoGP e o fará numa condição em que quase todos os concorrentes não terão sem maiores preocupações de classificação.
Com efeito, o título mundial já está de posse, pela quinta vez em seis anos, do fora-de-série Marc Marquez enquanto a vice-liderança ainda não está matematicamente definida, mas as chances do veterano Valentino Rossi superar Andrea Dovizioso são quase inexistentes. A Ducati de Dovizioso tem um rendimento global superior à da Yamaha de Rossi, em que pese a vitória de Viñales com sua Yamaha no último GP, o da Austrália, poder sinalizar o contrário. Aquele, contudo, foi um resultado isolado e no conjunto do campeonato a Ducati foi melhor.
A disputa que ainda está de pé é pela Copa dos Construtores, onde a Honda, em que pesem seus 39 pontos de vantagem sobre a Ducati, ainda não sacramentou seu triunfo. Um triunfo que poderia até mesmo ser definido neste domingo sem causar qualquer surpresa.
Paralelamente ganham vulto as notícias e indiscrições relativas à próxima temporada, quando alguns pilotos poderão mudar de equipe. Como, por exemplo, fez o espanhol Jorge Lorenzo que deixará a Ducati, onde não conseguiu ser o protagonista que a equipe italiana sonhava ter, para ir à Honda, onde terá como companheiro o também espanhol e astro indiscutível Marc Marquez.
Entre as notícias já confirmadas figura a do espanhol Pedrosa, que deixa a Honda e as competições mas não ficará totalmente fora da MotoGP. Com efeito é oficial a definição de Pedrosa como piloto de teste da Ktm, equipe que, em seu terceiro ano de mundial, almeja colocar-se no mesmo nível das melhores. E não resta dúvida que a experiência de Pedrosa será muito importante para desenvolver essa moto.