O alto investimento realizado para a construção do elenco do Palmeiras voltou a dar resultado. O alviverde é decacampeão brasileiro. Se, em 2016, no enea, o diferencial da equipe foi Cuca, desta vez foi Scolari.
Felipão foi protagonista de uma reconstrução de imagem própria e do alviverde na temporada. “Própria” porque a reputação que tinha até aqui estava diretamente associada ao 7 a 1, de quatro anos atrás. Além dela, a do rebaixamento em 2012, mesmo com a conquista da Copa do Brasil. Já com respeito à imagem do clube, ele foi a chave para o reencontro do caminho vitorioso, após implicações com Valentim, Cuca (na passagem de 2017) e Roger Machado.
Sob a batuta de Felipão, o Palmeiras quebrou recordes neste Brasileiro. Completou 22 jogos sem derrotas e deve completar o segundo turno invicto, em casa, frente ao rebaixado Vitória.
O protagonismo do título não se resume apenas a Felipão. Há também Dudu, maior destaque da competição, Willian e até mesmo o maluco Deyverson.
Entre todos os elencos do país, o do Palmeiras se sobressai como mais forte. Como resultado disso: semifinalista da Libertadores e da Copa do Brasil e finalista do Campeonato Paulista.
Dos quatro torneios disputados no ano, em todos o Palmeiras brigou pelo título. Em alguns caiu mais cedo, a um degrau do topo. Em outros, como foi no Brasileiro, teve uma péssima largada e uma excelente recuperada, num ritmo que não seria alcançado por mais ninguém.
O ano foi de destaque para o Palmeiras, e seria uma grande injustiça se não fosse coroado pelo título nacional.