Neste fim de semana chega a seu término o mundial de Formula 1, com o GP de Abu Dhabi que se transformou numa grande festa, pois praticamente tudo já está decidido.
O inglês Lewis Hamilton conquistou, com todos os méritos, sua quinta coroa mundial, ao término de um campeonato em que chegou a um patamar de excelência ainda não galgado e se colocou lado a lado com os melhores da história. Pois conseguiu o título com um carro – a Mercedes – que nem sempre foi o melhor, em vários GPs superado tecnicamente pela Ferrari.
Esta, por seu lado, não contou, na segunda metade da temporada, com um piloto no mesmo nível do inglês, a Sebastian Vettel podendo ser debitado o fato de ter cometido, em momentos decisivos, erros cruciais. Como, por exemplo, no GP da Alemanha, onde literalmente jogou fora 32 pontos, ao bater e deixar de graça a vitoria a Hamilton (25 pontos que teria somado vencendo e mais 7 que teria tirado de Hamilton deixando-o em segundo lugar).
Para a Mercedes, entendida como equipe, foi também um ano triunfal, pois ganhou a cobiçada Copa dos Construtores, que determina a divisão de parte considerável do “bolo” econômico da Fórmula 1. Além de ressaltar o bom trabalho de seus engenheiros que jamais se resignaram e constantemente buscaram melhorar o carro em seus pontos fracos.
Neste fim-de-semana, último GP do ano, em Abu Dhabi, a curiosidade será a nova pintura da parte traseira da McLaren, que colocando aí as cores do capacete de Alonso, visa homenagear o excelente piloto espanhol em sua despedida da Fórmula 1. E para um piloto que deixa a categoria, outro anuncia sua volta.
O polonês Robert Kubica, gravemente ferido num acidente em rally 8 anos atrás, conseguiu convencer a Williams que está totalmente recuperado, e fará dupla com Russel na tradicional equipe britânica. Naturalmente, se o carro não for sensivelmente melhorado em relação ao deste ano, Kubica pouco poderá fazer para levá-lo a uma posição de destaque no grid.