O primeiro jogo da final da Libertadores, em sua 59.a edição, lotou a “Bombonera” e viu um justo empate (2-2) entre Boca e River, pelo que a decisão, em condição de absoluta igualdade (os gols marcados fora não contam para o desempate) agora será no sábado 24, no “Monumental”. E, do ponto de vista psicológico, o River leva certa vantagem, pois agora a torcida será toda sua, já que nestes dois jogos decisivos, para evitar brigas, ficou decidido que apenas a torcida do mandante teria acesso ao estádio.
Tecnicamente o River deixou uma impressão ligeiramente superior ao Boca, que porém contou com muita garra e teve no conhecido Benedetto aquele que poderia ter sido o jogador da partida. Pois, além de marcar de cabeça o gol da momentânea vantagem do time da casa (2-1), teve nos pés, nos momentos finais do encontro, sozinho frente ao goleiro Armani, o que poderia ter sido o gol da vitória. Outro destaque do Boca foi o veterano Tevez, que entrou nos vinte minutos finais e incendiou a partida, dando um sensível aporte ofensivo à sua equipe.
Nas fileiras do River cabe um destaque todo especial ao centroavante Pratto, mas, de uma forma geral, foi o coletivo do River que chamou mais uma vez a atenção, por seu elevado nível técnico. E o jogo, em última análise, mostrou que não foi por acaso que Boca (frente ao Palmeiras) e River (contra o Gremio) chegaram a esta sensacional final da Libertadores.