O Yaris é um carro construído sobre a plataforma B da Toyota *(no Japão chama-se Vitz) que foi apresentado em 1998 em sua primeira série. A segunda apareceu em 2005 e a terceira em 2011, sendo ainda objeto de “face-lifting” em 2014 e 2017.
Ele constitui um dos carros mais vendidos da Toyota na Europa em todos os tempo e tem, a partir de 2014, uma versão híbrida que permitiu a uma boa faixa de usuários, sem poder aquisitivo para comprar um Prius, de compartilhar essa interessante tecnologia por um preço altamente competitivo.
Por aqui, até que o Governo não adote uma taxação especial para carros híbridos, esta versão não se fará presente. Mas temos, ao menos, o modelo flex, que usa tanto o álcool como a mistura álcool-gasolina.
Andamos muito na Europa no hatch, tanto o alimentado só a gasolina como o híbrido, e a nossa impressão foi das melhores.
Ao trazê-lo ao Brasil, a engenharia da Toyota buscou adaptá-lo, na medida do possível, às condições de nossas ruas e estradas. E o trabalho foi satisfatório, em todos os sentidos.
Após essa longa experiência com o hatch, foi com grande curiosidade que rodamos com o sedan. Ele difere do irmão menor pelo comprimento, que aumenta em nada menos que 28 cm, pelo peso (são cerca de 50 kg a mais) e pelo grande porta-malas, que passa dos 310 litros do hatch para nada menos que 473 litros no sedan.
De uma forma geral, ela passa ao motorista as mesmas, agradáveis sensações do hatch. Boa estabilidade, motor que fornece prontamente sua potência com uma curva de torque muito interessante, poder de frenagem normal, sem qualquer desvio de trajetória E a transmissão, no caso deste carro em exame, é um CVT que não deixa nada a desejar, tanto na linearidade das respostas como em sua rapidez. Quem quiser, por sinal, poderá usar as aletas sob o volante para acelerar as mudanças graças ao costumeiro sistema eletrônico que “simula” trocas de marchas.
Em resumo, é um carro muito bom, que custa, dependendo da versão, entre R$ 59.590,00 a R$ 79.990,00.