Acompanhando a carreira de Deyverson no Palmeiras é fácil notar que, ao lado de boas qualidades técnicas e de um empenho total, sobram no jovem jogador momentos intempestivos, em que se torna protagonista de jogadas excessivamente viris. E estas, dependendo do estilo de arbitragem, acabam causando expulsões frequentemente evitáveis e sempre danosas para o Palmeiras.
Pode-se até argumentar que, estivéssemos na Inglaterra, e provavelmente as expulsões de Deyverson ocorreriam em muito menor número. Mas, pelo menos até uma eventual venda do jogador a um clube inglês (o futuro ninguém conhece), Deyverson deve se acostumar aos critérios adotados pelos árbitros brasileiros. Isto para que sua promissora carreira possa ter uma seqüência normal.
A este respeito, tenho ouvido muitos conselhos (e conselho, se fosse bom, não seria dado mas sim vendido) para que o técnico Scolari cuide do caso. Assim como um pai faria com um filho rebelde.
Em minha opinião, o caso ultrapassou o que pode ser feito por um técnico e deve ser entregue a uma psicóloga do esporte, que terá os meios necessários para curar o jogador e coloca-lo de vez no caminho certo. Para o Palmeiras, por sinal, isso pode ser resolvido internamente, pois existe no clube uma excelente psicóloga, a dra. Gisele, que cuida prioritariamente dos jogadores ainda em formação nas categorias menores. Deixem Deyverson aos cuidados dela, e provavelmente o problema encontrará sua solução definitiva !