Nesta quarta-feira o Palmeiras terá pela frente o argentino Boca Juniors com a difícil tarefa de anular a vantagem de 2-0 que o clube portenho conseguiu na Bombonera e assim passar á final da Libertadores.
O mínimo será vencer por 2-0 e assim forçar a decisão na cobrança de penais, que constituem muitas vezes uma loteria de exito imprevisível, e o melhor um triunfo por 3 gols de diferença e a consequente passagem automática à grande final.
Para ambos esses objetivos, porém, o Palmeiras terá que superar um problema tático, já que seu esquema preferido, aquele que lhe tinha permitido conseguir (até a derrota frente ao Boca) excelentes resultados como visitante, é uma defesa bem cuidada, com dois homens de marcação á frente da linha de quatro zagueiros, e o lançamento longo para Dudu ou Deyverson.
Isso, frente a um time que virá a São Paulo para manter a posse de bola, sem desguarnecer a defesa, e tentando, quando for possível, furar a defesa do Palmeiras com rápidas triangulações, seria praticamente inútil.
Assim sendo, o técnico Scolari já admitiu ter que fazer algumas mudanças, para tornar o time mais ofensivo, em condições de efetuar uma marcação sob pressão na saída de bola defensiva do Boca e criar condições de chutar a gol, mesmo de fora da área. Isso claramente sem se oferecer ao contragolpe argentino, pois se o Boca marcar um gol caberia ao Palmeiras fazer 4 para se classificar. O que é uma tarefa claramente fora das possibilidade do elenco alviverde.
De toda forma será um jogo muito interessante…
O problema tático do Palmeiras
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