Neste fim de semana teremos o GP do México, ante-penúltima prova do mundial de F1 (depois só restarão o GP do Brasil e o de Abu Dhabi) e, com toda probabilidade, o inglês Lewis Hamilton vai festejar seu quinto título mundial, igualando assim o mítico argentino Juan Manuel Fangio. Para ter certeza da conquista, com efeito, independentemente da classificação do vice-líder Vettel, será suficiente a Hamilton chegar em 7º lugar.
Trata-se de uma tarefa que só não será completada por Hamilton em caso de problemas mecânicos (altamente improváveis pela comprovada confiabilidade de sua Mercedes) ou de uma batida, coisa que o piloto inglês tem cuidadosamente evitado nos últimos GPs.
Aliás uma análise antecipada do que foi este mundial até aqui, mostra um Hamilton na melhor temporada de toda sua carreira. Um piloto frio, calculista, que sabe como tirar o máximo de seu carro e que quando se encontra em situação de inferioridade mecânica, consegue aproveitar a menor chance que lhe se oferece para virar o jogo. Neste sentido, por exemplo, foi claro o que aconteceu no GP da Hungria : na sexta-feira a superioridade da Ferrari foi clamorosa, a ponto de ninguém apostar numa recuperação das Mercedes. Mas no sábado choveu, e Hamilton, numa atuação de gala, conquistou aquela pole que no domingo abriu caminho para sua vitória.
Assim em minha opinião só uma clamorosa surpresa impediria Hamilton de conquistar domingo seu quinto título mundial…
