Como se esperava o GP do México conferiu matematicamente ao inglês Lewis Hamilton seu quinto título mundial, alcançando assim o famoso argentino Juan Manuel Fangio, sem que, para isso, precisasse fazer uma corrida de ponta, já que, mesmo em caso de vitória de Vettel, lhe era suficiente chegar em 7º lugar.
Na largada, Verstappen pulou à frente de seu companheiro de Red Bull, Ricciardo, e resistiu à tentativa de Hamilton (que largava em 3º) de supera-lo, para dominar a corrida até seu final, sem jamais ser ameaçado enquanto Riccciardo sofreu mais uma pane mecânica (a sétima neste mundial) e foi obrigado a desistir.
Para Vettel ficou então o segundo lugar enquanto Raikkonen fechou o pódio, com seu terceiro lugar, uma pobre consolação para a Ferrari ver seus dois pilotos no pódio no dia em que Hamilton festejava seu título. Um título, por sinal, amplamente merecido pois durante cerca de metade do campeonato o piloto inglês não teve o carro melhor mas soube aproveitar todas as oportunidades e os vários erros cometidos por Vettel.
Esta foi, sem sombra de dúvidas, a melhor temporada de Hamilton, que alcançou um grau de rendimento digno dos maiores campeões do passado e que tem agora na mira, aos 33 anos, o recorde absoluto de títulos, pertencente a Schumacher com 7.