Exatamente: detalhes!
O Grêmio vencia por 1 a 0, na metade do segundo tempo. Tinha a classificação nas mãos e bastava apenas administrá-la; mas três detalhes tiraram o time gaúcho da final da Libertadores.
O primeiro, e com maior peso, lance claro desperdiçado por Everton. Nessa altura do jogo, o Grêmio jogava fechado, atrás da bola. Em um contragolpe mortal, o atacante saiu cara a cara com Armani e finalizou em cima do goleiro argentino. Era a chance de nocautear o adversário e sacramentar de vez a classificação.
O segundo detalhe foi a saída de Paulo Miranda, que estava muito bem em campo, ganhando todas as disputas pelo alto, mas que precisou sair por câimbras. Bressan entrou e, de cara, recebeu um cartão amarelo — julgo exagerado pela justificativa da marcação do juiz.
Cerca de 10 minutos mais tarde, a zaga tricolor deu bobeira e o River chegou ao empate, pelo jogo aéreo.
E, por fim, o terceiro detalhe: o pênalti, dado de forma correta pelo VAR. O lance aconteceu cinco minutos depois do empate. Brassan foi expulso, o River virou e o Grêmio foi eliminado.
Moral da história: quando tiver a oportunidade de nocautear o adversário, não hesite, pois o golpe que há de vir será bem mais forte.
Para completar a história, caberá hoje à noite ao Palmeiras tentar a missão “quase” impossível de eliminar o Boca, que venceu o jogo de ida na Bombonera por 2-0. Se o fizer, teremos mais uma final entre um time brasileiro e um argentino, para o Palmeiras sobrando ainda o “gostinho” de uma revanche dos dois últimos confrontos com o mesmo Boca. Caso contrário, teremos a final que toda a Argentina, menos o presidente Macri, aguarda : Boca x River.