Frente à Arábia Saudita, a Seleção Brasileira esteve muito abaixo daquilo que pode apresentar. Venceu por 2 a 0, um placar que ameniza o constrangimento de vencer o modesto adversário pelo placar simples.
Por um lado, o Brasil, que atuou com peças alternativas, jogou em ritmo de treino e foi seguro ao administrar a vantagem. Por outro, deveria ter goleado o adversário. Não goleou pelo alto número de oportunidades desperdiçadas.
Diante disso, alguns pontos ficaram para serem corrigidos para o próximo confronto, diante da Argentina. O principal tem respeito às infiltrações, a maior marca da equipe de Tite. Foi assim que Jesus conseguiu abrir o placar. Foi, também, assim que o Brasil buscou criar suas maiores chances de gols. Consequentemente, foi assim que perdeu a maioria.
A Argentina exige um nível técnico de jogo melhor, e é até compreensível o Brasil jogar em ritmo de treino. Hoje, faltou aquilo que é mais importante: concluir as oportunidades criadas em gol. No clássico sul-americano, isso não deve se repetir.