A sexta série do Polo é um carro completamente novo, em que pesem aparentes semelhanças com o modelo anterior mas que, tendo herdado em versão curta a plataforma denominada “Modularer Querbaukasten” (por sinal, a mesma utilizada pela Seat na última versão da Ibiza), apresenta profundas modificações na sua essência. E, logo de cara, as proporções alteradas de forma quase imperceptível acabam escondendo os sensíveis incrementos das medidas fundamentais, como as do entre-eixos, comprimento e largura. O que explica a razão pela qual o habitáculo acolha com mais comodidade seus ocupantes e até mesmo o porta-malas seja um pouco maior.
No interior, o acabamento do Polo é um ótimo exemplo do rigor germânico quanto à qualidade construtiva onde os vários tons de cinza destacam a única nota de cor presente, isto é o “touch screen” da unidade multi-medial, contornado por um painel preto reluzente que incorpora também os vários instrumentos. Trata-se de uma combinação séria, se assim a quisermos definir, mas que resulta elegante, sólida e funcional, pois não obriga o motorista a baixar demasiadamente os olhos para visualizar o todo.
Uma vez ao volante, este Polo resulta logo muito agradável de dirigir, com um motor (1.0 três cilindros) isento de vibrações e bem linear no fornecimento de potência e um câmbio de engates precisos, com relações de marcha bem escolhidas. A frenagem é correta, a direção leve e precisa, a insonorização eficiente, todas qualidades que tornam este Polo adequado não apenas à utilização urbana mas mesmo para longas viagens.
A este propósito a montadora anuncia 11,6 km/l na cidade e 14,1 km/l em estrada, marcas essas que baixam, respectivamente, para 8,0 e 9,8 usando etanol. Enquanto a aceleração 0-100 km/h é feita em 9″6 e a velocidade máxima atinge 192 km/h.
Polo, um passo à frente
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