Neste fim de semana a caravana do mundial de F1 vai para Sochi, na Rússia, e parece muito provável que tenhamos mais um show de Hamilton, destacado líder do campeonato. Seus 40 pontos de vantagem sobre Vettel e sua atual forma são os ingredientes para que o inglês possa ter uma corrida razoavelmente tranquila e subir mais um degrau rumo a seu quinto título mundial.
Independentemente de considerações de ordem técnica o que se percebe, na análise das duas equipes, é que a Mercedes tem total tranquilidade, alicerçada num bom carro e num excelente piloto. Pois, no fundo, o valor da Mercedes como carro é mostrado por Bottas e não por Hamilton, que sempre soma algo a mais.
Pelo contrário, na Ferrari, em que pese o empenho da equipe técnica comandada por Mattia Binotto em dar a seus dois pilotos um carro às vezes igual à Mercedes e outras melhor, percebe-se certa resignação. Como se todos dissessem “fizemos tecnicamente o máximo, mas nosso piloto de ponta é inferior ao adversário”. E, muito provavelmente, mesmo Vettel já sentiu que a luta está perdida, em que pesem as declarações de Arrivabene de que ainda nada está definido. O que, na minha opinião, é verdade apenas numa consideração estritamente matemática…
