O Corinthians vive uma fase complicada, mas longe de ser uma crise.
São raros os casos dos times que entram em crise ocupando a 10ª colocação do Campeonato Brasileiro e às vésperas de uma semifinal de Copa do Brasil; mas não é o caso do Corinthians.
Crise, a meu ver, é quando a imagem do rebaixamento começa a ser ilustrada. Ou, então, quando o cenário político do clube passa a ser o mais sombrio possível.
O Corinthians, agora, vive mudanças. Levará tempo até o Jair Ventura conseguir implementar sua metodologia de trabalho; mas tempo é algo que o corintiano imagina que não deve existir, e por isso fala-se tanto sobre crises.
E as mudanças a serem feitas são claras: o ataque não funciona, os volantes não criam e as laterais têm desempenho irregular.
Se tudo isso não tivesse projeção para reparos, seria crise. Como o técnico é novo, surge uma luz.
Frente ao Palmeiras, Jair Ventura apresentou mudanças na compactação da equipe. Um ponto que, para mim, é interessante a ser ressaltado, tendo em vista que o trabalho foi realizado em algumas horas. De resto — e digo de todo o desempenho pífio da equipe —, nada que deva ser posto na conta do treinador.