Nesta semana, foi oficialmente utilizado, pela primeira vez, o sistema de árbitro de vídeo no país. Essa era uma das maiores necessidades do futebol brasileiro, e mostrou-se ainda mais exorbitante no empate sem gols entre Bahia e Palmeiras.
Nesse confronto, o árbitro Anderson Daronco acertou ao dar um penal a favor do time alviverde, mas exagerou ao dar o cartão vermelho para um atleta tricolor. Foram necessários pouco mais de minutos para corrigir o erro.
Em outros jogos da Copa do Brasil, os árbitros principais penas dialogavam com os que manuseavam o VAR. Quando era realmente necessário, o apitador corria para analisar o lance no monitor, algo que, por enquanto, só aconteceu com Daronco.
Essa cena, para a felicidade da Fifa, foi muito recorrente na Copa do Mundo. A grande diferença é que a tomada de decisão dos árbitros era dada em um menor tempo — cerca de 1min20s; Daronco levou quase 6 minutos.
Fato é que o Brasil precisa muito do VAR e, à princípio, mostrou-se com condições para recebê-lo. Falta um preparo maior, para que seja implantado em outras competições. Tudo isso, é claro, sem considerar o aspecto financeiro, visto que o recurso é absurdamente caro aqui.