A trajetória de Lucas Lima no Palmeiras pode ser divida em duas fases: a.C. e a.C. (antes da Copa e depois da Copa). Isso é justificado por meio dos números do meia, que, após o término do Mundial, sofreram grande impacto pelo Campeonato Brasileiro.
Até o início da Copa do Mundo, Lucas Lima participou de 11 jogos do Palmeiras. Não marcou nenhum gol, finalizou oito vezes e teve participação apenas de 5% dos gols do alviverde neste período.
Já depois do Mundial, foram sete jogos (quatro como titular). Marcou quatro gols em 10 finalizações e participou de 38% dos gols palestrinos. Tudo isso com menos tempo em campo.
E como isso se sucedeu? A resposta é simples.
Sob a batuta de Scolari, Lucas Lima passou a ter mais liberdade ofensiva. Ou seja, não está mais tão preso às obrigações defensivas, como atendia às orientações de Roger Machado.
O ex-treinador deixou um importante legado à defesa alviverde, e isso contribuiu para que o trabalho de Scolari tivesse resultados positivos com maior fluidez e prontidão.
Entre os primeiros testes de fogo a serem encarados neste mês, o Palmeiras passou bem pelo Botafogo, graças à boa atuação de Lucas Lima. Agora, o próximo desafio será frente ao Internacional, vice-líder do torneio, no Beira-Rio. Quiçá, seja este o confronto do qual mais se exigirá da boa fase de Lucas Lima.