Domingo disputa-se o GP da Alemanha, no circuito de Hockenheim, e pode-se dizer que Vettel “joga” em casa. Com efeito, este circuito situa-se a cerca de 50 km de onde Vettel viveu deste criança e foi nele que o futuro piloto se apaixonou pelo automobilismo esportivo.
Assim ele se sente em casa quando corre nos 4.574 metros de Hockenheim e constantemente impulsionado a dar o máximo. Ainda mais agora, após um GP da Grã Bretanha em que essas condições de conhecimento da pista e torcida a favor estavam todas do lado de Hamilton e assim mesmo Vettel conseguiu vencer e aumentar para 8 pontos a vantagem sobre seu direto rival na luta pelo título.
Um Hamilton que está super-motivado, após ter renovado seu contrato com a Mercedes por mais duas temporadas (2019 e 2020), por cifras mantidas em sigilo mas que fontes bem informadas estimam em 45 milhões de euro (mais de 200 milhões de euro) por ano. Aliás a Mercedes quer manter a atual dupla de pilotos, pois, logo após Hamilton, também Bottas teve seu contrato renovado, mostrando que a firma alemã está bem satisfeita com o que tem.
A disputa entre Vettel e Hamilton é também a luta entre Ferrari e Mercedes, dois carros em mesmo nível de rendimento e cujas diferenças, quando ocorrem,. se devem a pequenos aperfeiçoamentos, sobretudo aerodinâmicos, introduzidos continuamente ao longo do campeonato.
Certamente será assim ainda desta feita e é racional acreditar numa luta acirrada, a partir do sábado quando está em disputa a pole-position e depois no domingo na corrida. Nestas condições estabelecer um favorito só é permitido para quem queira torcer por um ou outro dos disputantes…
