E a França, pela segunda vez, se consolida no topo do futebol mundial. O favoritismo francês prevaleceu diante da Croácia, que não escondeu o desgaste físico a partir da segunda metade da etapa final.
A final foi interessante, mas longe de alcançar as minhas expectativas. Esperava maior brilho de Modric e Mbappé — este que ainda deixou o seu gol, mas foi discreto perto de tudo o que pode fazer —, e uma grande atuação dos dois goleiros, que até então eram destaques do torneio. No entanto, Subasic parecia estar baqueado e não se esforçava ao impedir os gols franceses, enquanto Llorris quis dar um toque a mais de emoção na final ao entregar um gol ao adversário.
O que realmente me chamou a atenção foram os inícios de cada etapa. A Croácia trabalhando pela posse de bola e pressionando a saída francesa para o jogo — fato que ficou nítido na volta do intervalo. Além disso, o gol de Perisic despertava um toque extra de emoção ao jogo.
Mas o que acabou com qualquer reação croata na partida foi o gol de Pogba, aos 13′ do segundo tempo. Àquela altura já estava 2 a 1 para a França, sendo que um gol havia sido marcado contra o próprio matrimônio e o outro de um penal marcado com o auxílio do árbitro de vídeo.
O gol de Pogba destruiu a Croácia psicologicamente e, por consequência, ficou claro o desgaste físico croata de ter encarado três prorrogações seguidas. Coube a Mbappé fechar a conta.
Ainda assim, a Croácia tentou, do jeito que pôde, diminuir a margem do placar; mas no fim eram claras as diferenças entre as duas equipes.
Uma teve maior volume. A outra, competência.