A falta de boas opções de treinadores no mercado acaba levando os clubes brasileiro a dois caminhos: de esperar incessantemente até ouvir um “sim” de um profissional diferenciado — como faz o Santos — ou de correr, rapidamente, atrás de um velho e conhecido do esporte — como fez o Palmeiras.
O Santos sondou Zé Ricardo, Sampaolli e, agora, Osorio. São três nomes absolutamente interessantes e que têm muito a oferecer ao futebol brasileiro.
Já o Palmeiras, novamente recorreu a Felipão, pela terceira vez. Ele já deu cinco títulos ao Palestra: Libertadores (1999), duas edições da Copa do Brasil (1998 e 2012), Copa Mercosul (1998) e o Torneio Rio-São Paulo (2000). Evidentemente, é esse espírito vencedor que a diretoria busca no treinador.
Para mim, Felipão não seria uma opção. Gosto mais da linha de pensamento que a diretoria santista segue. Isso porque esses títulos, conquistados por Scolari, são de muitos anos atrás. E mais: nesses casos, acabamos lembrando apenas das glórias, mas é importante ressaltar que sua última passagem, porém, não terminou bem. Apesar da conquista da Copa do Brasil, Felipão deixou o clube em meio à campanha que culminaria com o segundo rebaixamento à Série B nacional. Isso tudo sem contar que, dois anos depois, foi um dos protagonistas do fracasso da Copa do Mundo de 2014, com a Seleção.
De todo modo, agora deve-se atentar-se ao seu trabalho. Em 2012, as queixas eram de que não haviam seus “camarões” no elenco. Hoje até que tem bastante.
É esperar…