O Campeonato Mundial de F1 chega domingo a uma de suas etapas mais tradicionais, com a realização do GP da Grã Bretanha no circuito de Silverstone.
Lembra-se que foi ai que tudo começou, a 13 de maio de 1950, quando 12 carros alinharam para a largada da primeira prova do mundial. E na primeira fila estavam 4 Alfa Romeo, pilotadas por Farina, Fagioli, Fangio e Parnell que, como se esperava, dominaram a corrida e ocuparam, com Farina, Fagioli e Parnell, os três lugares do pódio.
De lá para cá muita coisa mudou, a começar pela primeira fila do grid não mais ocupada por 4 carros mas apenas por dois e assim mesmo em posições defasadas, para minimar a possibilidades de acidentes logo na largada. E continuando com um certo equilíbrio entre os principais concorrentes, mesmo quando uma equipe se sobressai entre as demais. mas nunca com o domínio absoluto de uma marca. Como aconteceu naquele ano, em que o esquadrão da Alfa Romeo venceu todos os GPs e colocou seus três pilotos oficiais nos três primeiros lugares do campeonato. Triunfo de Farina, segundo lugar para Fangio e terceiro para Fagioli.
Este ano a disputa é acirrada entre a Ferrari de Vettel e a Mercedes de Hamilton, distanciados apenas 1 ponto, com a tentativa de intromissão nesta luta das Red Bull de Ricciardo e Verstappen.
A pista foi completamente recapeada, resultando num asfalto mais rápido com alta aderência mas baixa degradação, o que levou a Pirelli a escolher os pneus com uma profundidade de banda reduzida em 0,4 mm, como já tinha sido feito na Espanha e na França. E como a pista de Silverstone é muito utilizada durante todo o ano tende a ficar emborrachada rapidamente.
A expectativa é de um só pit-stop, mas a imprevisibilidade do clima britânico pode mudar tudo e complicar sobremaneira a tarefa dos engenheiros encarregados do acerto dos carros. Além da sensibilidade dos pilotos aos quais cabe, em última análise, a escolha da regulagem preferir.