Após 10 anos, o GP da França volta ao calendário do mundial de F1 e o faz num circuito lendário, o Paul Ricard, em Le Castelet, no sul da França. O último GP da França disputado em Paul Ricard ocorreu no já longínquo ano de 1990, assim trata-se, para todos, de um circuito totalmente novo, tanto para as equuipes como, principalmente, para os pilotos.
Somando-se a isso o fato da pista ter sido totalmente recapeada, resultando num asfalto suave mas assim mesmo de alta aderência, a Pirelli resolveu usar pneus macios (amarelo), supermacio (vermelho) e ultramacio (roxo)com uma redução de 0,4 mm em suas bandas, como foi feito em Barcelona e como será feito em Silverstone, no início de julho.
Com seus 5,8 km de extensão Paul Ricard tem uma das voltas mais longas de todo o campeonato, mas oferece vários pontos de ultrapassagem, inclusive pelo fato da pista ter sido alargada em alguns locais. Assim, por exemplo, o S de la Verrerie agora pode proporcionar excelente espetáculo em tentativas de ultrapassagem.
Aliás, espetáculo é que não deve faltar domingo, num GP de prognóstico impossível, com Ferrari, Mercedes e Red Bull disputando as primeiras colocações. E, a este respeito, os treinos livres de hoje e amanhã de manhã devem fornecer aos engenheiros importantes dados para a definição do set-up em função da corrida. E, quanto ao futuro, vale lembrar que a Red Bull já anunciou oficialmente o abandono do motor Renault em 2019, passando a utilizar o motor Honda. Clara conseqüência do bom trabalho nesta temporada da Honda com a equipe Toro Rosso (que é o segundo time da Red Bull) e de certa decepção com o o motor Renault que não evoluiu como sonhado.