Uma das seleções mais tradicionais do planeta, a Inglaterra está longe de empolgar às vésperas da Copa 2018. A última boa campanha inglesa foi no Mundial de 1990, quando o English Team chegou à semifinal. Em 2014, não passou da primeira fase. Na Euro 2016, a eliminação para a Islândia nas oitavas de final custou o emprego do técnico Roy Hodgson.
Assumiu, então, Gareth Southgate, que fez uma boa campanha nas Eliminatórias. Em relação ao último Mundial, foi feito um trabalho de renovação. Veteranos como Gerrard, Lampard e Rooney deram lugar a jovens como Stones, Dier, Delle Alli, Sterling e Rashford.
Como jogam?
A Inglaterra ainda busca definir a sua maneira de jogar; mas o aspecto tático de Southgate tem me chamado muito a atenção. Ele mudou o esquema para um 3-4-2-1. Para defender, forma uma linha de cinco na zaga. Foi justamente essa estratégia que fez Tite rever seus conceitos para a disputa da Copa.
Uma característica forte desse time é a valorização da posse da bola. As jogadas pelos lados com os alas Trippier e Young devem ser as estratégias para acionar Harry Kane, que, ao lado de Dier e Delle Alli, compõe o trio do Tottenham, muito importante para a mecânica de jogo do time.
Kane foi artilheiro da Premier League nas temporadas 2015/16 e 2016/17. Nas Eliminatórias, anotou cinco gols. Para mim, atualmente, é o melhor centroavante do mundo disparado. Resta saber se provará isso na Copa.