A Islândia é a minha maior aposta para surpreender nesta copa. Após uma bela campanha na Eurocopa de 2016, parando nas quartas-de-final, o país de apenas 330 mil habitantes se classificou em primeiro do Grupo I, mandando a Croácia para a repescagem.
A seleção possui peculiaridades, como um técnico dentista e um goleiro que trabalha também como cineasta. Além disso, uma torcida apaixonada, que ao final dos jogos, perdendo ou ganhando, repete o mesmo ritual de saudação com os seus jogadores.
De longe, é um dos times mais carismáticos desta Copa.
Como jogam?
A Islândia não é que aquele time que valoriza a posse de bola com muitas trocas de passes. Ela é mais objetiva e, muitas vezes, dá velocidade ao jogo com lançamentos.
Ela joga com duas linhas de quatro, e vale destacar, nesse esquema, duas peças muito importantes: o capitão Aron Gunnardson, volante de boa qualidade no passe, e, principalmente, Gylfi Sigurdsson, craque e artilheiro do time.
Eu espero boas surpresas vindas da Islândia, até porque está no grupo da morte (a meu ver), com Argentina, Croácia e Nigéria.