Argentina vive uma situação delicada na Copa, e seu fim no torneio está cada vez mais próximo. Isso não é visto como novidade para ninguém. Nos últimos quatro anos, viveu conturbações políticas na federação e dentro do próprio ambiente de seleção.
Após três vice-campeonatos consecutivos, Messi ameaçou deixar a Seleção. Até foi cogitada, naquela época, uma demanda de vários atletas se o craque realmente saísse, mas não aconteceu. Desde então, foram três trocas de treinadores: Tata Martino, Edgardo Bauza e, agora, Jorge Sampaoli, que conseguiu a classificação ao Mundial na base do sufoco.
Até hoje, Sampaoli não definiu a equipe titular, muito menos repetiu uma escalação sequer. No primeiro jogo da Copa, contra Islândia, armou o time com uma linha de quatro na defesa. Hoje, contra a Croácia, foi de três zagueiros.
Dybala, estrela more da Juventus, é banco porque, aparentemente, “não pode jogar ao lado de Messi”, pois ambos cumprem o mesmo papel tático.
O que esperar, portanto, de um time que chega à Copa totalmente indefinido? A salvação não viria mas nem se Messi, de fato, fosse Messias.
Se a AFA, até hoje, não parece ter direções para o futuro, eu nem imagino quais seriam as pretensões da Argentina neste Mundial.