Após 24 GPs disputados com a Ducati, finalmente o espanhol Jorge Lorenzo “ressuscitou” e conseguiu a primeira vitória com a moto de Borgo Panigale, deixando seu companheiro de equipe Dovizioso em segundo lugar e o veterano Valentino Rossi, com Yamaha, em terceiro.
Com relação à vitória, este GP da Itália, disputado no circuito de Mugello, não teve história. Após uma bela largada, em que o motor da Ducati falou mais alto e lhe permitiu pular á frente do pole-position Rossi, Lorenzo conseguiu administrar o primeiro lugar e graças à acertada escolha de pneus macios conseguiu finalmente vencer. Uma vitória que é a 66.a de sua carreira, mas que lhe faltava desde 2016 e que pode ser o prenuncio de um brilhante final de temporada, além de ajuda-lo a encontrar uma nova equipe. Pois, como se sabe, desde a semana passada a Ducati praticamente o dispensou, admitindo ter errado clamorosamente em sua contratação a peso de ouro.
O grande acontecimento do GP, contudo, foi a queda do líder do mundial, o espanhol Marc Marquez, que não sabe correr com a cabeça e apenas administrar a enorme vantagem que tinha. Ele, levado pelo instinto, quer vencer sempre e desta vez os “milagres” feitos em GPs anteriores, quando desafiou repetidas vezes as leis da física e conseguiu evitar a queda,não se repetiram. Na 5.a volta, quando ocupava o segundo lugar, exagerou numa curva e caiu, indo para a brita. Ainda assim conseguiu voltar à pista, mas não foi além de um 16º lugar que não lhe trouxe um ponto sequer.
Sua liderança no mundial é ainda consistente, pois ficou com seus 95 pontos, contra os 72 de Rossi, 67 de Viñales e 66 de Dovizioso, mas jogou fora uma boa oportunidade de incrementa-la.
Isto, quem sabe, poderá ocorrer na 7.a prova do mundial, o GP da Catalunya, domingo 17 deste mês, quando correrá “em casa”.