No GP da França, que voltou a ser disputado após 10 anos (e no circuito de Paul Ricard após 28), Hamilton conseguiu uma dupla vitória. Triunfou de ponta a ponta na corrida e voltou a liderar (com 14 pontos de vantagem) o mundial.
Tudo começou nos treinos, em que Hamilton foi claramente superior e conquistou com facilidade a pole-position e continuou na corrida, em que liderou do começo ao fim, sem jamais ter sido ameaçado por Verstappen, que ficou em segundo, e muito menos por Raikkonen, terceiro após uma brilhante perseguição, culminada com ultrapassagem sobre Ricciardo nas voltas finais..
Tudo se decidiu na largada, quando Vettel, que largava em 3º mas tinha pneus ultramacios, contra os supermacios de Hamilton e Bottas que largavam na primeira fila, tentou superar ambos. Ficou por um momento à frente de Bottas mas logo depois teve que frear para não bater em Hamilton e aí, sem a menor aderência pois estava no vácuo do inglês, perdeu o controle do carro. Tentou frear mas bateu em Bottas, tanto que foi penalizado em 5 segundos pela direção de corrida, e foi obrigado ao ir ao box para trocar a frente. Pior para Bottas, que teve o assoalho danificado no choque e, sem poder conserta-lo, perdeu aderência e conseqüentemente competitividade.
Isto, se arruinou a corrida do até então líder do mundial, foi ótimo para o GP pois Vettel, voltando à pista em último, foi autor de uma sensacional recuperação. Na 14.a volta já era 9º, na 20.a 6º e depois 5º, posição que manteve até a bandeirada.
Pelo resto, tivemos muita luta nas posições intermediárias, onde se destacou o jovem e muito promissor Leclerc, que largou em 8º e terminou a prova em 10º. Isto pilotando talvez o pior carro do campeonato, a modesta Sauber-Alfa Romeo.
Agora o mundial vê Hamilton novamente líder com 14 pontos à frente de Vettel enquanto mais para trás desenha-se uma grande disputa pelo terceiro lugar, hoje ocupado por Ricciardo com 96 pontos, mas seguido por Bottas com 92 e Raikkonen com 83.
O próximo GP será o do Áustria, no domingo 1 de julho e promete muita disputa, pois a Mercedes mostrou que, com a nova especificação de motor estreada na França, ganhou aqueles cavalos à mais que tanta falta lhe tinham feito anteriormente.