No amistoso contra o Brasil, no último domingo, deu para conhecer um pouco a Croácia, mesmo que não tenha atuado com força total. Trata-se de uma equipe repleta de excelentes jogadores, mas que por muito pouco não ficou fora da Copa do Mundo.
Primeiro que, 48 horas antes do duelo decisivo contra a Ucrânia, pela última rodada da fase de grupos das Eliminatórias, a seleção croata passou por uma troca de treinadores. Zlatko Dalic assumiu o comando, arrumou o time e levou a Croácia para a disputa da repescagem. Posteriormente superou a Grécia e garantiu a vaga no Mundial.
Hoje, Dalic é visto como um herói.
Como jogam?
Contra o Brasil ficou claro que todas as jogadas de perigo precisam passar pelos pés de Modric. O craque do Real Madrid é o cérebro do time, e faz funcionar todo o setor de ataque. É a partir dele que Mandzukic funciona. Na ausência de Modric, ainda há Kovacic, meia que também joga no Real Madrid. Tanto Zidane quanto Dalic optam por essa alteração ao longo dos jogos.
Na contenção do time, dando a dinâmica do jogo croata, está Rakitic. É ele quem vai dizer quando o time ataca ou defende, como será feito isso.
Para se defender, observamos, no amistoso em Liverpool, que há uma linha de cinco marcadores no meio-de-campo. Isso faz com que a marcação dos croatas seja avançada, para roubar a bola e armar um contragolpe com o adversário em vulnerabilidade.
Ainda há tempo para outros destaques: Perisic, da Internazionale, e os ponteiros Marko Pjaca, do Schalke 04, e Ante Rebic, do Eintracht Frankfurt. Olho neles!