Há muitos anos, desde o período preparatório para a Copa de 2014, a geração belga é vista como uma das mais promissoras do mundo. E mais: estamos falando da melhor safra de jogadores da história do futebol do país.
Pois bem, a geração amadureceu após duas quedas, em fases de quartas-de-final, na Copa do Mundo de 2014 e na Eurocopa de 2016. Agora, o momento é de provar toda a sua qualidade, pois nomes consolidados no futebol mundial sobram nesta equipe: Courtois, Kompany, Witsel, Fellaini, Hazard, Dembelé, Carrasco, De Bruyne, Januzaj, Mertens e Lukaku. Foi justamente com esse esquadrão que a Bélgica fez uma campanha arrasadora nas Eliminatórias: sete vitórias, um empate, nenhuma derrota, 35 gols feitos e apenas três sofridos.
Por isso, acredito que os belgas têm grandes chances de chegar, pelo menos, às semifinais.
Como jogam?
O time costuma atuar com três zagueiros, e cada setor contém, pelo menos, uma peça muito bem consolidada. Haverá muita velocidade para atacar, mas para defender não será na mesma proporção. O meio-de-campo pode executar uma linha de cinco atletas para marcar. Assim, gera uma marcação mais adiantada para contragolpes efetivos; mas essa é uma seleção que é bastante ofensiva e objetiva.
Kevin de Bruyne é o cara que pode fazer a diferença. Pode jogar em várias funções do meio e do ataque. Justamente por isso é peça chave no City, de Guardiola. Além dele, Lukaku, que marcou 11 gols nas Eliminatórias.
Para ficar atento: Dries Mertens. Guarde bem este nome. Há duas temporadas, é o artilheiro do Napoli no Campeonato Italiano, e promete formar um ataque goleador com Lukaku.
