O Uruguai chega à Copa da Rússia com um grande diferencial em relação às demais seleções: vem de uma sequência de 12 anos sob o comando do treinador Óscar Tabárez. Algo parecido com isso, somente o trabalho realizado por Joachim Löw na Alemanha — mas isso é assunto para um post futuro.
Tabárez comandou o Uruguai na Copa de 2006 e teve como melhor resultado em Mundiais, até então, o quarto lugar na Copa de 2010, na África do Sul.
Para esta Copa, os uruguaios são favoritos a passar de fase em primeiro do Grupo A, justamente pela campanha realizada nas Eliminatórias — segundo colocado, atrás apenas do Brasil.
Como jogam?
Um dos fatores interessantes deste grupo do Uruguai é a mescla de jovens jogadores, como os meias Federico Valverde (La Coruña-ESP), 19 anos, Nahitan Nández (Boca Juniors-ARG), 22 anos, e Rodrigo Bentancur (Juventus-ITA), 20 anos — este um nome a ser observado com atenção, pois acredito que pode se apresentar bem neste Mundial —, e atletas mais experientes como Muslera, Godín, Suárez e Cavani.
Nas Eliminatórias, o esquema tático adotado por Tabárez era claro: um tradicional 4-4-2, com dois volantes centrais (Vecino e Betancur) e dois meias abertos nas pontas, Nández e Cristian Rodríguez. De Arrascaeta, do Cruzeiro, é como se fosse um 12º jogador desse time, pois sempre é opção.
Evidentemente, o ponto mais forte da equipe é a dupla de ataque, formada por Suárez e Cavani. O primeiro é o principal nome do Barcelona, depois de Messi, enquanto o segundo, o astro do PSG, foi o artilheiro das Eliminatórias da América do Sul, com 10 gols.