A Austrália caiu em um dos grupos mais equilibrados deste Mundial e deve suar bastante para avançar ao mata-mata. E tudo isso fica complicado com o fato de que a seleção passou por uma grande mudança desde que conquistou a Copa da Ásia em 2015. Viveu uma inesperada troca de treinador e, consequentemente, transformações no jeito de jogar.
Sempre foi muito conhecida pelo estilo ofensivo. Agora, o treinador Bert Van Marwijk (vice-campeão mundial com a Holanda em 2010) esquematizou sua equipe de modo que a defesa seja um poderoso ataque. Resta saber se isso realmente dará certo frente a França, Dinamarca e Peru.
Como jogam?
Com Postecoglu, o antigo treinador, o time jogava com três zagueiros, para evitar tomar bola nas costas pelos lados, problema que era recorrente. Já Van Marwijkg vem jogando no 4-3-3, mas com uma postura bastante defensiva.
Os pontos fortes da Austrália são a força do zagueiro Sainsbury, a liderança do volante e capitão Mile Jedinak, a qualidade no passe do meia Aaron Mooy, o drible do meia Tom Rogic e a habilidade do ponteiro Mathew Leckie. Porém a equipe ainda carece de um goleador.
Tim Cahill, durante muito tempo, foi o grande nome deste time. Hoje ele não é titular absoluto, pois já alcançou os 38 anos, mas mesmo assim foi o artilheiro da Austrália nas eliminatórias com 11 gols.
A promessa da equipe é Tom Rogic, atleta do Celtic, que é o cérebro do esquema de Van Marwijkg.