Campeã da Copa do Mundo de 2010, a Espanha reviveu dramas daquele torneio para cá: uma clamorosa eliminação do Mundial de 2014, na fase de grupos — marcada por uma sonora goleada sofrida para a Holanda, por 5 a 1 —, e um fracasso na Eurocopa de 2016. Mesmo assim, chega à Rússia como uma das favoritas ao título do torneio.
Vivendo uma nova era, após a saída de Vicente Del Bosque, a Espanha está invicta desde a chegada do técnico Julen Lopetegui, que promoveu nomes como Koke, Saul, Isco e Asensio. Além disso, terminou as Eliminatórias com uma campanha impecável de nove vitórias e um empate, que garantiu a classificação em primeiro do Grupo G (mesmo grupo da Itália).
Assim, a Espanha pode, sim, voltar a ser reconhecida como ‘Fúria’.
Como jogam?
O estilo de jogo espanhol ainda é fortemente marcado pelo legado deixado por Guardiola ao futebol local: extrema valorização da posse de bola. Assim, a maior força dessa seleção está concentrada no meio-de-campo, que no papel é um dos melhores entre as seleções do Mundial. Lopetegui tem à sua disposição nomes como Busquets, Iniesta, David Silva, Isco, Koke, Saul Ñiguez, Asensio, Thiago Alcântara e Juan Mata.
O esquema tático é um tradicional 4-3-3, com Busquets, Thiago e Iniesta; Isco, David Silva e Diego Costa. A ideia desse time é ficar trocando passes até conseguir encaixar uma infiltração. Em uma dessas, o avante sai em condição clara para finalizar ao gol.
Neste time, o atleta mais perigoso é Iniesta, que disputará sua última Copa. Além disso, é preciso ficar de olho em Lucas Vázquez e Asensio, duas primordiais do elenco de Zidane, no Real Madrid.