Finalmente, após dois anos em que quase chegou lá, Ricciardo conseguiu vencer, com total merecimento, o mais badalado GP do mundial, em Monaco. Autor de uma brilhante pole-position, colocou uma importante hipoteca na vitória, já que nas ruas do Principado quem sai na frente tem meio caminho andado rumo à vitória. E embora sua Red Bull tivesse acusado, por volta da metade da corrida, problemas no motor Renault que utiliza, conseguiu impedir qualquer tentativa de Vettel, segundo tanto no treino oficial como na prova, de incomoda-lo numa eventual disputa pela vitória. Foi a sétima vitória na carreira do piloto que é hoje o mais ambicionado em qualquer negociação com vistas à próxima temporada, com fortes rumores de que seria o substituto de Raikkonen na Ferrari.
Vettel, chegando em segundo, conseguiu reduzir um pouco sua desvantagem para o líder do mundial, Hamilton, que agora é de 14 pontos, sendo que o inglês jamais conseguiu pensar em melhor colocação do terceiro lugar em que largou. E a pouco convincente presença da Mercedes ficou ressaltada pelo modesto quinto lugar de Bottas, que jamais conseguiu incomodar Raikkonen e lutar pelo quarto lugar.
A corrida, que no fundo levou ao pódio os três primeiros colocados no treino oficial de sábado sem maiores emoções, viveu sobretudo pela recuperação de Verstappen que, largando em último, pois bateu forte no treino de sábado pela manhã e a equipe não conseguiu arrumar o carro para o treino oficial, foi superando muitos adversários (ajudado, é bem verdade, por uma Red Bull que em Monaco foi nitidamente superior a todos os demais concorrentes) até chegar em nono lugar. E cabe ainda destacar o abandono de Alonso, que viu o câmbio de sua McLaren deixa-lo a pé, após fazer uma boa apresentação até então.
