O GP da Espanha apresentou uma incontestável vitória de Hamilton, que largou na pole e nunca foi pressionado mais seriamente por Vettel, protagonista de uma boa largada em que superou Bottas mas depois acabando apenas em 4º lugar. Somando a isso o problema mecânico que obrigou Raikkonen a abandonar na 26.a volta, temos, além da vitória de Hamilton, que abriu 17 pontos de vantagem sobre Vettel no Mundial de Pilotos, o triunfo da Mercedes que, com sua dobradinha (Bottas foi um brilhante segundo) superou a Ferrari na Copa dos Construtores.
A corrida praticamente não teve história na disputa do primeiro lugar mas apresentou muitas lutas nas posições subsequentes e assim tornou-se agradável, inclusive pelo aspecto tático quanto ao número de paradas para troca de pneus.
Aqui Mercedes e Red Bull optaram por um único pit-stop enquanto a Ferrari foi para dois. A tática da Ferrari, antecipando o primeiro pit-stop de Vettel e depois sendo obrigada a fazer um segundo, acabou tirando o segundo lugar de Vettel e relegando-o a um modesto quarto lugar.
A corrida apresentou alguns lances polémicos. O mais clamoroso e espetacular foi protagonizada logo na largada por Grosjean (mais uma vez, ele) que perdeu o controle do carro mas continuou acelerando para voltar à pista e acabou atingindo Hulkenberg e Gasly, ocasionando a desistência de ambos. Felizmente foi uma batida impressionante por seu desenrolar mas sem problemas físicos para os pilotos envolvidos.
Agora a F1 vai para o tradicional circuito de rua de Monaco, e pode-se esperar mais emoções e, quem, sabe, novas batidas pois o circuito monegasco não permite o menor erro.