A Copa da Rússia promete ser marcante para o Egito. Sua última participação no Mundial foi há 28 anos, e chega agora em solo russo com a melhor geração de sua história.
Liderados por Mohamed Salah — que vive uma fase extraordinária e que, neste exato momento, é o principal jogador do planeta —, os egípcios são donos de um futebol extremamente pragmático, graças a uma revolução feita pelo técnico Héctor Cúper, um argentino de 62 anos que preza pelo estilo defensivo.
E realmente funciona: em seis jogos pelas Eliminatórias, sofreu apenas quatro gols e se classificou ao Mundial com a primeira colocação do Grupo E, que tinha Gana, Uganda e Congo. Em 2017, foram só cinco gols sofridos, em 13 partidas.
Como jogam?
A estratégia para a Copa é clara: se defender ao máximo e apostar no talento de Salah para definir os jogo.
A formação adotada por Cúper é um 4-2-3-1, no qual Salah joga aberto pela direita — da mesma forma que atua pelo Liverpool.
Além de Salah, outro jogador a ficar de olho é Trezeguet — tem nome de craque, mas não há como compará-lo com o ex-jogador francês. Atacante, ele é aquele atleta que se o treinador pede para ajudar na marcação, ele faz com eficiência; mas, sobretudo, é bom ficar atento aos chutes de média e longa distância dele.
O Egito não caiu em um grupo fácil na Copa do Mundo (Rússia, Uruguai e Arábia Saudita), mas tem boas chances de avançar ao mata-mata.