Dando início à nossa série, não há maneira melhor do que começar apresentando os donos da casa.
Há muito tempo, a Rússia não apresenta ao futebol mundial uma boa geração de atletas. Como reflexo disso, uma eliminação na primeira fase da Eurocopa, em 2016 — sem vencer um jogo sequer —, e queda na fase de grupos da Copa das Confederações do ano passado, tendo vencido apenas a Nova Zelândia.
Por outro lado, em seus últimos amistosos, conquistou resultados importantes:goleada sobre a Coreia do Sul, por 4 a 2, e um empate em 3 a 3 com a Espanha. Sofreu uma derrota apertada para a Argentina, por 1 a 0, e uma mais dolorida para o Brasil, em março, por 3 a 0.
Ao longo de todo o período de preparação para Mundial, três técnicos já passaram pelo comando da seleção: Fábio Capello, Leonid Slutsky e, agora, Stanislav Cherchesov, ex-goleiro que defendeu as cores do país nas Copas de 1994 e 1998.
Como jogam?
Os russos são donos de um estilo tático mais defensivo. Buscam atuar com uma linha de três zagueiros, que, quando não há posse da bola, torna-se de cinco marcadores. Ou seja, em termos mais complicados, são esquematizados em um 3-5-2, que muda para um 5-3-2 ao longo da partida.
Com respeito aos atletas que devemos ficar atentos, destacam-se: Fyodor Smolov, centroavante e artilheiro do time, e Alan Dzagoev, o grande cérebro da equipe.
Vale lembrar que a grande maioria dos atletas que disputarão o Mundial atuam nas ligas locais. Mario Fernandes, por exemplo, brasileiro naturalizado russo, é um lateral-direito que é destaque do futebol russo. Ele não jogou contra o Brasil (estava lesionado), mas é nome certo para a Copa.
Por fim, hoje, a grande missão da Rússia é não passar pelo mesma situação da África do Sul, em 2010, quando foi eliminada na primeira fase. O grupo oferece possibilidades de chegar às oitavas. Para seguir adiante, somente se conseguir crescer ao longo da competição.
Fator casa fará diferença.