O noticiário de hoje estampavam manchetes que diziam “Diogo Vitor é suspenso por doping por substância encontrada na cocaína; contrato permite a rescisão”. E tem mais: ao longo das matérias, a abordagem é de que o jovem sempre Diogo foi conhecido ser o “garoto-problema”, após uma série de sumiços quando esteve nas categorias de base.
Diogo não pode ser encarado como um problema, e por isso não deve receber uma punição. Trata-se de um jovem que precisa de ajuda, independentemente se, realmente, for vítima da dependência química. A meu ver, ele necessita de orientações para a vida. Seus atos profissionais, como faltar aos treinos e abandonar o clube, dão a entender que o jovem está se perdendo.
O Santos o suspendeu para blindá-lo, e fez bem, afinal, é uma joia. Desejar ou cogitar uma punição para o garoto — como rescindir seu contrato — não é humano. E mais: é querer fechar os olhos para uma realidade que, infelizmente, é tão comum e que assombra o país.