O mundial de F1 começou de forma algo surpreendente, com Hamilton e sua Mercedes dominando o treino oficial e Vettel ficando atrás de seu companheiro Raikkonen, que largou na primeira fila.
E durante boa parte do GP essas posições não foram modificadas, pois Hamilton liderava, embora sem demonstrar a superioridade do treino e Raikkonen, após um tentativo na largada, não conseguia mais criar as condições para tentar assumir a ponta.
A modificação que, em minha opinião, determinou o resultado final, foi a entrada na pista do “safety-car” (coisa, aliás, bastante comum em Melbourne) e a inteligente tática da Ferrari de manter Vettel rodando, após ter antecipado o pit-stop de Raikkonen, logo imitado nisso pelo box da Mercedes com Hamilton.
Aí, quando, com o safety-car na pista, a Ferrari chamou Vettel para troca de pneus e conseguiu devolvê-lo à pista em primeiro lugar, a história do GP mudou totalmente. E o provável pódio Hamilton – Raikkonen – Vettel virou Vettel – Hamilton – Raikkonen.
Para a Ferrari começar o mundial com uma vitória deve servir como incentivo para desenvolver o carro e tentar coloca-lo no nível da Mercedes. Enquanto a Red Bull confirmou ser a terceira força do campeonato e a McLaren deve a uma esplendida atuação de Alonso um quinto lugar que, em minha opinião, está acima das reais possibilidades mecânicas do carro.