A 1º de junho, quando apresentar seu novo plano industrial e financeiro, o responsável de FCA (Fiat Chrysler Automobiles), Sergio Marchionne vai anunciar o abandono do motor diesel.
Seguindo assim o que já fizeram Toyota e Volskwagen, os motores diesel, a partir de 2022 não serão mais montados nos veículos da FCA, em todas suas marcas, desde Jeep a Ram, de Dodge a Chrysler, de Maserati a Alfa Romeo e Fiat. Naturalmente esse tipo de motor continuará a ser usado nos veículos comerciais, como por exemplo a picape Ram 1500.
A decisão, que era de certa forma esperada, se prende aos cada vez mais elevados custos na produção de motores diesel para atender aos limites de poluição fixados pelos Estados Unidos e pela União Européia. Além da declarada “aversão” política de muitos responsáveis pelo trânsito em grandes cidades, como por exemplo Paris e Londres, para com o motor diesel.
Naturalmente também para o Grupo FCA esta decisão assinala uma maior busca de eficiência nos motores híbridos e elétricos, de forma a convencer o mercado mundial da oportunidade de troca de motores. Isso, aliás, se percebe com o uma tendência já em ato pelo declínio, ainda lento embora, dos licenciamentos de carros com motor diesel em toda a Europa.
Na contramão desta tendência, a Porsche, através seu diretor de vendas Detlev von Platen, anunciou que embora tenha eliminado a oferta de motor diesel no modelo Macan, em breve este tipo de motor será montado na novo Cayenne e, futuramente, usado novamente no Macan. “Os clientes de Suv pedem o motor diesel”, afirmou Platen “em virtude da maior autonomia, e nós vamos atende-los, embora representem, no total, somente 14% de nossa produção”.