O péssimo rendimento de Dorival Júnior à frente do São Paulo tem suas justificativas. A principal delas tem respeito aos jogadores que chegaram, que não atendiam aos pedidos do treinador, mas apenas da diretoria. Ou seja, Dorival tinha um monte de peças à sua disposição mas não sabia o que fazer de melhor com elas.
O elenco do São Paulo não ruim, mas também não enxergo muita coerência nele. Assim, para o próximo treinador do clube do Morumbi, esse será o seu maior desafio: dar coerência e definir a identidade ao São Paulo de 2018.
Com respeito à diretoria, o discurso de “fizemos o possível para mantê-lo no cargo” está batido. Por melhores que sejam as intenções de acabar com uma tendência de ‘dança das cadeiras’ de treinadores no país, as ações sobre cada profissional têm sido cada vez mais equivocadas.
Desde 2015, sete treinadores já passaram pelo comando do São Paulo, e Aguirre está perto de ser o oitavo.
Não foram sete apostas erradas.
Foram sete situações muito mal trabalhadas.