Finalmente volta o mundial de MotoGP, com suas emoções que não acabam nunca e que, ainda desta vez, faz do campeonissimo Marc Marquez seu favorito para mais um título.
O espanhol, que na passada temporada apurou ainda mais sua extraordinária capacidade de safar-se d0m situações em que a queda parece inevitável, tem na Honda uma ótima moto e um companheiro, o também espanhol Pedrosa, que não lhe faz sombra mas, em algumas oportunidades, pode contribuir a roubar pontos aos adversários.
Seus adversários mais perigosos serão muito provavelmente, à exemplo do ano passado, as Ducati, cuja superioridade de motor continua imbatível mas que são extremamente difíceis de pilotar. Como bem sentiu o espanhol Lorenzo, contratado a peso de ouro para tentar tirar o título de Marquez, e que teve se limitar a ser o companheiro de Dovizioso, único a disputar o título com Marquez até a derradeira corrida.
Um lugar à parte deve ser dado à equipe Yamaha, onde Viñales pretende chegar ao nível de rendimento que não teve no ano passado, e onde se destaca, uma vez mais, Valentino Rossi.
O nove vezes campeão mundial renovou recentemente seu contrato por mais duas temporadas, além desta (o que significa que vai parar com quase 42 anos), e promete muita luta. Embora não se possa, a menos de uma clamorosa surpresa, coloca-lo como principal adversário de Marquez na luta pelo título.