O amistoso frente à Alemanha rendeu bons resultados para Tite e sua comissão. O placar da partida, que merecia ser mais elástico a favor do Brasil, não merece ter o foco da análise; mas, sim, o desempenho dos brasileiros.
Não foi o teste ideal para Tite, pois além do Brasil não ter Marquinhos e Neymar, a Alemanha também não contava com Neuer, Ozil, Muller, Hummels, Hector, Werner e Khedira, mas foi muito bom.
O Brasil levou seus sustos, mas teve performance segura. Era superior no meio-de-campo, armava contragolpes perigosos e quase foi às redes com Jesus e Coutinho, em pelo menos duas oportunidades com cada um.
Ademais, o desempenho satisfatório dos brasileiros atribui confiança para chegar à Copa do Mundo. Primeiramente por ter superado uma grande seleção europeia, mesmo que ela não tenha o mesmo caráter que irá apresentar no Mundial; mas, sobretudo, é importante fazer ressalva que o Brasil superou um trauma.
O 7 a 1 é uma cicatriz que ficará eternizada na pele do brasileiro. O amistoso não tinha nenhum propósito relacionado a revanche, mas carregava consigo um grande peso psicológico. “Vencemos a Alemanha e agora podem nos respeitar novamente”. O pensamento segue essa linha, e essa confiança adquirida para o Mundial é extremamente relevante.
Em paralelo, Douglas Costa ganhou seu espaço na lista de convocados à Copa. Restam ainda dois amistosos, contra Áustria e Croácia, e poucas vagas.