O Vasco construiu, no Brasil, uma vantagem de quatro gols sobre o Jorge Wilstermann-BOL, pela fase prévia da Libertadores. Na Bolívia, em 15 minutos, a margem caiu para um gol. No segundo tempo, a situação ficou igual para ambos os lados, com o time carioca se segurando com um jogador a menos.
Foi uma partida em que um time jogou e o outro apenas assistiu. Yago Pikachu e Paulão atuaram extremamente mal — o resto do time vascaíno também —, e o resultado disso: quatro gols sofridos de cabeça. Isso não é normal.
Não é normal um time passar 85 minutos só alçando bolas à área do adversário e, a cada lance, este viver um pesadelo. O Jorge Wilstermann teve pelo menos mais quatro chances bem claras de gol. Poderia ter sido muito mais do que 4 a 0 — sem exagero algum.
A vantagem não foi destruída só porque os bolivianos começaram no jogo pilhados, mas também porque o Vasco só resolveu entrar no jogo nas cobranças de penalidades máximas.
Essa foi uma noite que não pode ser esquecida de jeito nenhum. Não pelo fato de Martín Silva ter defendido três penais, mas por todo o sufoco desnecessário que o Vasco passou.